EEUM INVESTE EM PALHETAS ERGONÓMICAS E SUSTENTÁVEIS


EEUM INVESTE EM PALHETAS ERGONÓMICAS E SUSTENTÁVEIS
Produzir palhetas para instrumentos de cordas é um dos principais objetivos do projeto Marspicks, que está a ser desenvolvido por uma equipa de cinco investigadores da Escola de Engenharia da Universidade do Minho (EEUM). Estas palhetas são

Projeto Marspicks

O projeto Marspicks conta com a colaboração do Instituto de Polímeros e Compósitos (IPC) e do Pólo de Inovação em Engenharia de Polímeros (PIEP), unidade de interface da Universidade do Minho (UMinho). Produzir palhetas para instrumentos de cordas é um dos principais objetivos do projeto Marspicks, que está a ser desenvolvido por uma equipa de cinco investigadores da Escola de Engenharia da Universidade do Minho (EEUM). Estas palhetas são produzidas em vários polímeros, com diferentes tipos de rigidez e flexibilidade, em função do tipo de instrumento musical, mas com uma vantagem competitiva: a componente ergonómica. “Para além de terem um formato que não escorrega dos dedos do utilizador, as palhetas podem ser produzidas com misturas de polímeros, adequando a rigidez/flexibilidade ao instrumento e às características do utilizador”, esclareceu Fernando Duarte, coordenador do projeto e Professor Auxiliar no Departamento de Engenharia de Polímeros da EEUM. As palhetas que existem atualmente no mercado reúnem diversas flexibilidades com diferentes espessuras, mas o Marspicks assegura que os utilizadores podem comprar este produto sempre com a mesma espessura, de modo a manter as características ergonómicas, o que só se torna possível se forem utilizados diferentes tipos e misturas de polímeros na conceção das palhetas. “Este projeto é inovador porque as palhetas possuem um sistema central de posicionamento, onde criámos um design diferente das palhetas que existem no mercado. Acreditamos que será um produto de sucesso também por estas características diferenciadoras”, explicou Mário Nadais, um dos investigadores do projeto. Aliando a investigação à aplicação prática do projeto, os investigadores preveem – a curto prazo – substituir os atuais polímeros por biopolímeros obtidos a partir de fontes renováveis, com o objetivo e a vantagem de se obter um produto sustentável, minimizando simultaneamente as preocupações ambientais que estão presentes no fim da vida útil das palhetas. “O Marspicks é a prova de que as ideias desenvolvidas durante o percurso académico dos estudantes da EEUM podem passar à prática e resultar em projetos reais”, reforçou Fernando Duarte. O Marspicks tem a duração de dois anos – 2016 a 2018 –, e conta com um financiamento de cinco mil euros provenientes do IPC, um dos centros de investigação da EEUM.

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